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Grupo de Pares: Como colegas influenciam comportamentos das crianças e adolescentes

por Eduardo de Rezende

Relacionamento com pares: Meninas mexendo no celular na escola. jovens e identidade nos grupos sociais, influencia dos amigos na adolescência, a importancia do grupo para os jovens, grupo amigos whatsapp, a lei da amizade, más influências na adolescência, mensagem para amiga de adolescência, influencia dos amigos nas escolhas pessoais, amizades influenciam nossas atitudes, alem da amizade, pressão dos pares


1. Quem são os "pares"?


Chamamos de pares um conjunto de pessoas de igual posição social, de comum interesse ou que compartilham um perfil (p.ex., idade ou gênero), posição hierárquica, qualificações, background e/ou habilidades.

Assim, quando nos referimos aos pares de uma criança, estamos nos referindo aos colegas da mesma faixa etária que convivem nos mesmos espaços (família, bairro, escola ou outros espaços como, por exemplo, igreja ou clube esportivo).

Quando pensamos nas consequências pessoais e sociais da relação entre pares, podemos dizer que o grupo de pares pode representar influências positivas ou influências negativas.

Veja que o termo “pares” não é utilizado apenas com indivíduos que compartilham uma amizade. Por exemplo, numa escola, o grupo de pares de uma criança inclui tanto aquelas crianças que são amigas quanto aquelas outras com as quais não há um relacionamento próximo, ou mesmo aquelas com as quais há conflitos frequentes o que justifica agrupá-las como pares é o compartilhamento do espaço (a sala de aula, a escola, o bairro), a posição social (são alunos), o perfil (mesma faixa etária e, possivelmente, background social semelhante) etc.

Todas as crianças de um time em uma escolinha de futebol estão no mesmo grupo de pares, mas nem por isso são todas amigas.

É possível, e comumente ocorre, de uma criança simultaneamente fazer parte de dois ou mais grupos de pares (o grupo da vizinhança pode ser diferente do grupo da escola, por exemplo). Também é comum que todo indivíduo mude de grupos de pares diversas vazes ao longo da vida.


2. O Grupo de pares na psicologia: sua importância no desenvolvimento


Ao longo da história da ciência, muitos psicólogos argumentaram que o relacionamento entre pares provê o meio para o desenvolvimento cognitivo, social e emocional. A interação social entre pares proporciona modelos e experiências com habilidades de socialização, reciprocidade, trabalho em equipe e empatia.

O tema da relação entre pares ganhou muita atenção dos psicólogos do desenvolvimento infantil ao longo dos anos. A psicóloga norte-americana Judith Rich Harris, que desenvolveu a Teoria da Socialização de Grupo na década de 1990, chegou a afirmar que os grupos de pares são o agente de socialização mais importante na vida de uma criança.

A autora publicou, entre outros, o livro “Diga-me com quem anda” (1999) publicado no Brasil pela editora Objetiva.

Judith Harris afirmou que, considerando o desenvolvimento de um indivíduo, se o grupo de pares permanecer o mesmo, os pais poderiam ser substituídos que a criança se desenvolveria no mesmo adulto. Ou seja, para ela são os grupos de pares de crianças e adolescentes que, mais do que a família, ajudam a criar e desenvolver suas personalidades adultas.

Além de Judith Harris, são inúmeros os autores que afirmaram a importância da relação entre pares no desenvolvimento emocional, cognitivo e social, incluindo o desenvolvimento de crenças, valores, atitudes, competências, assim como a possível ocorrência de transtornos psicopatológicos e de comportamentos desviantes.



3. A Influência dos pares


Nós humanos somos seres inerentemente sociais, que interagimos uns com os outros ao longo da vida. A partir dessas interações, nós mudamos e crescemos ao longo do tempo. Nas ciências do comportamento, o termo influência por pares refere-se às investigações que buscam compreender como as pessoas mudam e se desenvolvem a partir da interação com outras pessoas que fazem parte do grupo de pares.

As interações entre pares se dá em vários níveis (da interação diática ao nível de grupo com hierarquia bem definida) e são bastante complexas, podendo resultar em influências positivas ou influências negativas. Como todos os relacionamentos, as relações entre pares são essencialmente definidas pelas características dos membros, incluindo o estilo de interação, bem como a história compartilhada e não compartilhada dos membros.

As relações de pares são ainda reguladas pelo grupo geral, que tem seu próprio conjunto de regras de interação, hierarquia e coesão.

Comumente, tendemos a mudar nossos comportamentos sob influência dos pares. Crianças e jovens, por falta de experiência e falta repertório para agir em muitas situações, tendem a ser mais suscetíveis a se conformar com práticas e valores do grupo de pares e aceitar a influência dos outros.

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4. Grupo e influência dos pares na infância e adolescência


No mundo social das crianças, o estudo das relações entre pares se refere à investigação de como elas interagem e formam relacionamentos, como essas relações mudam ao longo do tempo, e como essas relações afetam o desenvolvimento global dessas crianças. Pesquisas recentes em psicologia têm focado, sobretudo, em como a influência de pares afeta a mudança de comportamentos, seja de maneira positiva ou negativa (p.ex. como adolescentes influenciam outros a usar drogas ilícitas).

A psicologia educacional tem se interessado em como os pares — neste caso, os colegas da escola — influenciam a aprendizagem e mudanças comportamentais no desempenho escolar. Grande parte da pesquisa da área de relações entre pares tem se concentrado nas influências de pares de crianças escolares.

Os relacionamentos de pares de crianças se desenvolvem com a idade, tornando-se cada vez mais complexos e integrados. As crianças passam a maior parte do tempo participando de pequenos grupos. Elas são capazes de coordenar o comportamento com os outros através da imitação, partilha e mudança de seu próprio comportamento para corresponder ao comportamento dos seus parceiros.

Em crianças menores, relações entre pares já existem, porém são breves e pequenas em tamanho, e são largamente influenciadas pelas escolhas dos adultos. Quanto mais crescem, e principalmente na adolescência, eles interagem com seus pares com mais frequência que antes, os grupos de pares tendem a ser maior e com menos supervisão dos adultos, e a interação ocorre em mais espaços (na escola, no clube, na praça do bairro, na casa de um amigo, no cursinho etc.).


5. Pressão dos pares


Pressão dos pares, ou pressão social, é um tipo de influência por pares onde um indivíduo é incentivado a seguir seus pares, mudando suas atitudes, valores ou comportamentos para se conformar com os do grupo. Este tipo de pressão difere da influência geral por pares porque neste caso a influência é ativa e o indivíduo é forçado a mudar seu comportamento mesmo sem se sentir confortável em fazê-lo ele se sente “pressionado”. Essa influência exagerada comumente ocorre por insistência, constrangimento, imposição ou mesmo ameaça dos pares.


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6. Aceitação e rejeição por pares


No desenvolvimento de relacionamentos entre pares, as crianças trazem consigo as lições aprendidas em relações anteriores, com outros pares ou no ambiente familiar, o que tem um grande impacto na sua aceitação ou rejeição por seus pares e no desenvolvimento de amizades.

Pesquisadores sugerem que tanto a aceitação como a formação de amizades são importantes para um ajuste e desenvolvimento saudáveis. A aceitação pelos pares é definida como a medida em que uma criança é apreciada ou aceita por outros membros do grupo de pares. As crianças bem aceitas são afetiva e positivamente consideradas pela maioria de seus pares, enquanto as crianças rejeitadas tendem a ser vistas negativamente e desprezadas por seus pares.

A aceitação é pensada como um evento unilateral por exemplo, um aluno popular na escola pode ser aceito pelos pares, mas nem por isso quer dizer que ele é amigo de todos os alunos. A amizade, por outro lado, é um conceito bidirecional, ou seja, os amigos percebem e respondem uns aos outros em um relacionamento recíproco.

Acredita-se que a aceitação seja importante para o desenvolvimento de atitudes saudáveis ​​em relação à competição, conformidade e realização, enquanto a amizade é fundamental para o desenvolvimento da empatia e da perspectiva (pontos de vista), e valida as crenças e atitudes das crianças em termos de seus interesses, auto-opiniões positivas e esperanças.

As relações de aceitação e amizade das crianças são preditores significativos do seu bem-estar e sucesso a longo prazo, e as crianças que não são bem sucedidas nessas áreas são mais propensas a ter problemas de adaptação (por exemplo, sintomas de ansiedade e depressão), evasão escolar, sentimentos de solidão, comportamentos de agressividade e/ou submissão, e experimentam ostracismo social e isolamento. As estimativas da percentagem de crianças com graves dificuldades com os seus pares são cerca de 10%.

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A questão da aceitação ou rejeição por pares é particularmente importante para os adolescentes. É nessa fase que os pais mais se preocupam em orientar os filhos para que eles não se submetam de forma irrefletida às regras do grupo de pares (por exemplo, uso de drogas ou álcool, ou atividade sexual insegura).

Adolescentes que são radicalmente rejeitados por pares são mais propensos a apresentar consequências negativas: delinquência, evasão escolar ou psicopatologia. A escola frequentemente se torna um lugar hostil para se estar e muitas vezes nenhum apoio social está disponível para essas crianças e adolescentes para lidar adequadamente com os estressores na escola.

O ajuste psicológico também é afetado pela aceitação dos pares. Por exemplo, crianças e adolescentes que são rejeitados têm baixa auto-estima, mais ansiedade e depressão. No entanto, essa relação é mediada pela percepção da própria aceitação pelos pares. As crianças e adolescentes rejeitados que não estão satisfeitos com seu status de grupo de pares parecem ser mais negativamente afetados pela falta de aceitação pelos pares do que aquelas crianças e adolescentes rejeitados que estão satisfeitos com seu status de grupo de pares.

A violência e vitimização por pares (o popularmente chamado bullying), é o lado extremo da rejeição por pares, pois inclui formas de violência e humilhação. Se a rejeição por pares coloca a criança em risco significativo de desenvolvimento de transtornos psicológicos, a vitimização por pares cria um risco ainda maior. O fenômeno do bullying tem dois lados nas relações entre pares: comumente os valentões são, ao mesmo tempo, os que rejeitam outros membros e os mais bem aceitos pelo resto do grupo de pares (são populares, vistos como líderes, extrovertidos, muitas vezes são reconhecidos pelo bom desempenho em atividades esportivas). Esse é um fenômeno que não pode ser negligenciado nos programas de enfrentamento ao bullying nas escolas.


7. Influência dos pares em comportamentos desviantes


A área de pesquisa mais comum e talvez mais importante no estudo da influência de pares é no desenvolvimento de comportamentos desviantes. Por exemplo, na adolescência, a afiliação com um grupo de pares desviantes tem forte impacto no desenvolvimento de comportamentos delinquentes (p.ex. evasão escolar, pichação, vandalismo, roubo, violência, uso de substâncias).

A influência de pares na adolescência muitas vezes ocorre por pressão social. Para o adolescente, nem sempre é fácil resistir, ou seja, a resistência é a recusa em aceitar a influência dos outros. Por exemplo, um jovem que é convidado a fazer uso de uma substância ilícita se sente constrangido em recusar o convite. Muito embora ele tenha sido alertado pelos pais e orientado por educadores, a recusa desse convite levaria a uma rejeição pelos pares. Em muitas vezes, em situações como essa, a pressão dos pares é até mais incisiva, por meio de intimidações ou ameaças, e a recusa poderia levar a situações de violência.

Em crianças pequenas, aquelas que apresentam comportamentos agressivos são geralmente rejeitas pelos pares, o que as leva a se afiliarem a outros colegas que também apresentam comportamentos antissociais, o que acaba por reforçar seu comportamento desviante ao longo do tempo e causando um déficit em seu repertório de competências sociais. Por isso, é mais difícil recuperar um adolescente que apresenta comportamentos desviantes desde a infância do que aqueles que começaram a apresentar esses comportamentos apenas na adolescência.


8. Influências positivas dos grupos de pares, empatia e comportamento pró-social


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Embora grande parte da atenção das pesquisas sobre o tema seja sobre a influência de pares desviantes, não devemos negligenciar o fenômeno de influência positiva de pares. Na verdade, grande parte da influência de uns sobre outros é de forma positiva, pró-social ou simplesmente através de compartilhamento de valores e interesses (como música, esporte, videogame ou outras atividades).

Comportamentos pró-sociais são respostas positivas destinadas a ajudar ou beneficiar outra pessoa ou grupo e muitas vezes são destinados a colocar outra pessoa em uma situação mais favorável. Exemplos de comportamentos pró-sociais em crianças incluem ajudar com as tarefas escolares ou convidar para o time de futebol. 

Muitos teóricos sugerem que a resposta pró-social é motivada pela empatia. Uma teoria é que a empatia se desenvolve simultaneamente com o sentido do “eu e os outros”. Assim, sugere-se que os pares influenciam o comportamento pró-social ao suscitar respostas empáticas em outros.

Os pares também influenciam o comportamento pró-social através da modelagem e aprendizado social entre crianças e adolescentes. Por exemplo, crianças da pré-escola e creche tornam-se mais sociáveis ​​e pró-sociais após encontros regulares de brincadeiras com outras crianças. O comportamento pró-social em salas de aula da pré-escola também aumenta quando as crianças são encorajadas a relatar comportamentos cooperativos ou amigáveis ​​ao professor.

Além disso, vários estudos sugerem que as crianças que se comportam de maneira pró-social também são mais propensas a receber comportamentos pró-sociais de seus colegas. De fato, o fato de uma criança receber comportamentos pró-sociais pode ser o melhor indicativo de que ela se comportará de maneira pró-social em situações subsequentes. Isso sugere que as crianças pequenas respondem positivamente aos comportamentos pró-sociais de seus pares, e são suscetíveis de imitá-los.

Amizades próximas também são susceptíveis de influenciar o comportamento pró-sociais e objetivos em adolescentes. Em uma pesquisa por meio de auto-avaliação e da avaliação por pares, os comportamentos pró-sociais dos adolescentes estavam altamente relacionados com os de seus melhores amigos. Esta relação aumentou ao longo do tempo. Os processos e normas do grupo também moderam os comportamentos. A motivação em sala de aula e o desempenho escolar varia de acordo com a aprovação ou rejeição do grupo de pares.

Quando nos referimos a influências positivas dos grupos de pares, não se discute a recusa em aceitar a influência dos outros, pois nesse caso a influência é socialmente benéfica.

Em geral, pesquisas sugerem que também em adolescente os comportamentos pró-sociais suscitam respostas pró-sociais. Assim como um grupo de pares pode influenciar negativamente o comportamento de um adolescente levando ele ao uso de substâncias ilícitas, outro grupo de pares pode influenciar positivamente seus membros a evitar ou recusar essa prática. Um grupo de pares adolescente também pode, por exemplo, influenciar positivamente um membro a praticar atividades físicas ou a se engajar nos estudos.


9. Conceitos-chaves


Nas ciências do comportamento estão presentes muitos conceitos referentes às relações entre pares, importantes nas investigações sobre desenvolvimento, aprendizagem e psicopatologia. Veja abaixo os termos mais frequentes e seus significados:

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Grupo de pares
O conjunto de indivíduos de igual posição social, de comum interesse e/ou que compartilham um perfil em comum (p.ex., idade, habilidades, qualificações etc.).
Relações entre pares
Os diferentes tipos de interações estabelecidas entre os membros que compõem o grupo de pares.
Influência dos pares
Práticas, normas e valores compartilhados por um grupo de pares que servem como modelo, sugestão e/ou regra para o comportamento de um indivíduo.
Pressão dos pares
Influência exagerada por imposição, insistência ou ameaça dos pares para que um indivíduo se conforme a uma prática ou valor compartilhado pelo grupo.
Afiliação com grupo de pares
É o ingresso e participação de um membro em um grupo de pares, onde ele passa a compartilhar os valores e práticas do grupo.
Aceitação por pares
Ocorre quando um indivíduo é apreciado e aceito pelos outros membros do grupo. O indivíduo aceito é afetiva e positivamente bem considerado por seus pares.
Rejeição por pares
Ocorre quando um indivíduo não é aceito. Ao contrário, é deliberadamente excluído das relações e interações com os pares.
Vitimização entre pares
Fenômeno também conhecido como bullying. Forma de interação entre pares caracterizada pelo predomínio de poder exercido por meio de comportamentos agressivos e negativos de um ou mais membros do grupo de pares sobre outro(s).



Este texto foi escrito exclusivamente para a página PsicoEdu - Psicologia para Educadores. É proibida qualquer reprodução do conteúdo sem consentimento expresso do autor.

*Nas atividades do PROERD, chamam de "Resistência" a recusa em aceitar a influência dos outros.


Para saber mais:

RUBIN, BUKOWSKI e LAURSEN. Handbook of Peer Interactions, Relationships, and Groups. New York: The Guilford Press, 2009.

HOWE, Christine. Peer Groups and Children’s Development. Oxford: Wiley-Blackwell, 2010.

HAUN e TOMASELLO. Conformity to Peer Pressure in Preschool Children. Child Development, 2011.

YOU, Sukkyung. Peer influence and adolescents’ school engagement. Procedia - Social and Behavioral Sciences, 2011.

KARAKOS, Holly. Positive Peer Support or Negative Peer Influence? The Role of Peers among Adolescents in Recovery High Schools. Peabody journal of education, 2014.

TOMÉ et al. How Can Peer Group Influence the Behavior of Adolescents: Explanatory Model. Global Journal of Health Science, 2012.

BORGES, Ana Luiza Vilela. Pressão social do grupo de pares na iniciação sexual de adolescentes. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 2007.

LISBOA, BRAGA e EBERT. O fenômeno bullying ou vitimização entre pares na atualidade: definições, formas de manifestação e possibilidades de intervenção. Contextos Clínicos, 2009.

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