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Saúde Mental na escola: os impactos da pandemia e expectativas para 2023

02 de fevereiro de 2023


Em 2022, enfrentamos um grande desafio com o retorno das aulas presenciais após quase dois anos de aulas remotas devido à pandemia de COVID-19.

Embora muitas escolas já houvessem retornado no final de 2021, o retorno total às aulas presenciais no ano passado trouxe consigo desafios de todos os tipos para alunos, famílias, professores e a comunidade educacional como um todo.

Os alunos enfrentaram dificuldades para adaptarem-se ao ambiente escolar novamente, ao mesmo tempo em que lidavam com a necessidade de manter um bom desempenho acadêmico. Muitos alunos relataram dificuldades para acompanhar as lições devido a falta de instrução adequada, falta de recursos e a falta de contato pessoal com os professores nos anos anteriores. Além disso, a preocupação com a saúde e a segurança, juntamente com a incerteza sobre a pandemia, contribuíram para o aumento da ansiedade e do estresse em muitos alunos.

As famílias também tiveram desafios a enfrentar, incluindo a necessidade de se reajustarem a novas rotinas e lidar com demandas socioemocionais dos filhos. Muitas famílias enfrentaram dificuldades financeiras devido à pandemia, o que tornou ainda mais desafiador equilibrar as necessidades da escola com as necessidades financeiras da família.

Os professores também tiveram seus desafios, incluindo o ajuste à nova dinâmica de ensino presencial e a preocupação em manter o distanciamento social adequado na sala de aula. Muitos professores relataram aumento de estresse e da carga de trabalho devido à necessidade de se adaptarem a novas formas de ensino e ao acompanhamento de alunos que estavam enfrentando dificuldades de aprendizagem.


Após mais de um ano de pandemia da COVID-19, muitos estudantes enfrentaram desafios significativos para a saúde mental ao retornarem às aulas presenciais em 2022:


Ansiedade: A incerteza e a preocupação com a propagação da doença e a saúde de si mesmo e de suas famílias pode ter levado a níveis elevados de ansiedade entre os estudantes.


Fadiga pandêmica: O isolamento social e o estresse prolongado podem ter levado a fadiga pandêmica, que pode afetar a concentração, o bem-estar e a motivação dos estudantes.


Dificuldades de aprendizagem: A falta de interação social presencial e o acesso limitado a recursos tecnológicos e educacionais durante a pandemia podem ter afetado a capacidade de aprendizagem dos estudantes.

 

Expectativas para saúde mental na escola em 2023


Apesar de todos os desafios enfrentados em 2022, há expectativas positivas para o ano de 2023. Com a continuidade da vacinação, espera-se que as adversidades trazidas pela pandemia se amenizem e que a aprendizagem possa ser retomada de forma mais eficiente.

Embora alguns desafios ainda persistam, há esperança de que a situação da pandemia melhore ainda mais em 2023, o que pode ajudar a melhorar a saúde mental dos estudantes e de toda comunidade escolar. Algumas das expectativas incluem:

 

Aumento do suporte psicológico: espera-se que as escolas e instituições ofereçam mais recursos e suporte psicológico para ajudar os estudantes e profissionais da educação a lidar com o estresse e a ansiedade relacionados à pandemia. Com a execução da lei 13.935, de 2019, que determina a inclusão de profissionais da Psicologia e do Serviço Social nas redes públicas de ensino, espera-se que as demandas dos alunos e professores possam ser melhor atendidas.

Tecnologia: a evolução da tecnologia pode permitir que os estudantes tenham acesso a recursos educacionais mais avançados e interações sociais mais diversificadas e eficazes. A pandemia acelerou o uso de recursos tecnológicos na educação, oferecendo aos alunos novas oportunidades de aprendizagem que atendem suas necessidades e interesses, possibilitando novas formas de interação com os pares e educadores e, consequentemente, melhorando seu sentimento de pertencimento e bem-estar em relação à escola.

Maior conscientização: espera-se que haja uma maior conscientização sobre a importância da saúde mental e sobre a necessidade de cuidado das emoções. Muitas redes de ensino já incluem no calendário escolar, eventos e programas para a educação socioemocional que têm contribuído para o desenvolvimento de habilidades como autoconfiança, regulação emocional, resiliência e habilidades de comunicação que, por sua vez, contribuem para o bem-estar e sucesso acadêmico.

 

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